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  • Carol Benke

Como e por que eu virei nômade?

Como surgiu a ideia? Qual foi o passo a passo? E a saudade da família e dos amigos? Essas foram algumas das perguntas que mais recebi quando contei que virei nômade.


Confesso que, para mim, a resposta de muitas dessas perguntas é meio óbvia. Afinal de contas, "largar tudo" e virar nômade estava nos meus planos há anos.


Na verdade, eu não larguei tudo - longe disso. Eu só troquei um pouco meus objetivos e fui caminhando em direção ao nomadismo. Como? É isso que vou explicar agora :)


Como era a minha vida antes de virar nômade


Tá, antes de começar a falar sobre o que eu fiz para cair no mundo, preciso contextualizar um pouquinho sobre a minha vida, trabalho e mudanças (acho que vai ficar mais fácil para entender o que se passa por aqui).


Eu trabalho como social media freelancer há bastante tempo, mais ou menos sete anos. Com isso, eu sempre tive uma certa liberdade geográfica - mas ao longo dos anos, fui conquistando a minha liberdade financeira também.


No começo de 2022, decidi que era a hora de ir morar sozinha (mesmo que eu ame muito estar em casa com a minha mãe e o Dudu, o meu gatinho). Eu já tinha conquistado a minha liberdade financeira e senti que estava pronta para esse passo.


Como essa era a minha oportunidade de morar em um lugar que eu gostasse, eu decidi me mudar para o Rio de Janeiro, que, por algum motivo, me fazia com que eu me sentisse em casa.


O Rio tem meu coração!


Eu conhecia algumas pessoas lá e tudo, mas eu fiz amigos mesmo quando me mudei. Eu não consigo explicar direito, mas questões como mudanças, novas amizades e adaptação são simples pra mim. Eu gosto, sabe? Hahaha


Mas, por que eu quis me mudar do Rio?


Depois de quase dois anos morando na cidade maravilhosa, confesso que eu me sentia cada vez mais feliz.


Estava (e estou) trabalhando com empresas que eu amo, fiz amizades que são como família pra mim, conseguia ver meus pais com uma certa frequência, meu apartamento era bem localizado… enfim.


Mas, como falei no começo desse texto, a ideia de virar nômade não surgiu de repente. Há anos eu acompanho uma galera que viaja o mundo como nômade digital, e eu sempre pensei que poderia fazer isso também.


Comecei a analisar que nada mais me prendia e decidi, finalmente, tirar esse plano do papel.


Como foi o meu processo para me tornar nômade digital?


O primeiro passo foi começar a pesquisar mais sobre nomadismo digital. Sempre gostei dos conteúdos do Matheus de Souza sobre o assunto, ele fala com sinceridade como é viver viajando - e ensina bastante também.


E então, comecei a ver os possíveis destinos e roteiros. O site Nomad List é um site muito bom que mostra as cidades mais procuradas pelos nômades, além de dar uma noção sobre gastos, meios de transporte e outras informações importantes que precisamos levar em consideração.


Como eu já tinha uma viagem programada para dezembro de 2023, decidi começar minhas viagens pela América do Sul.


Com alguns destinos em mente, chegou a hora de procurar onde ficar. Tem opção para todos os bolsos e gostos. Como eu já estava acostumada a pagar um aluguel mensal, optei por ficar em Airbnb.


Para escolher os voos, pesquisei os melhores dias pelo skyscanner e google flights.


Com tudo isso pronto, só faltava resolver as burocracias antes de ir: entregar apartamento, checar minha documentação e deixar tudo pronto para viajar.


O que estou achando da experiência até agora?


O primeiro destino escolhido foi Santiago, no Chile.


Eu nunca tinha vindo antes, mas tenho alguns amigos daqui que sempre me chamavam e me deixavam curiosa sobre a cultura também.


É claro que quando estamos em um lugar novo, queremos conhecer tudo e sair turistando. Mas, como estou seguindo uma rotina normal, não é sempre que estou esquiando ou bebendo terremotos.


O bom de ter mais tempo nos lugares é justamente poder fazer as coisas com calma, além de conhecer melhor sobre as pessoas e costumes locais.


Sobre trabalho, continua a mesma coisa, como se estivesse no Brasil. E se, por exemplo, eu tiver algo para fazer fora de casa numa quarta feira à tarde, provavelmente vou trabalhar um pouco mais na terça para deixar tudo certo.


E a saudades da família e dos amigos? Bom, eu já tinha aprendido a lidar com a distância, afinal, não é a primeira vez que me mudo para longe. Além disso, eu acho super fácil fazer amizades quando estamos em lugares novos, seja com brasileiros ou com gringos.


Uma dica para conhecer mais pessoas é frequentar coworkings, ir em pub crawls e até os passeios turísticos mesmo.


Fiz amizade com algumas chilenas e elas me convidaram para uma parrilla, que é tipo um churrasco.


E quais são os próximos planos?


Sempre fui a pessoa que gostava de ter tudo sempre planejado. Ainda gosto, claro.


Mas, escolher a vida de nômade também é escolher viver (um pouco) sem planos. Eu planejei o meu primeiro e o segundo destino. Depois disso, vou para uma viagem que já estava marcada, e de lá vou decidindo os próximos passos - seguindo o que falei aqui.


Espero ter ajudado e te inspirado com esse post, e se tiver alguma dúvida, vamos conversar!

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