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  • Carol Benke

Um mês vivendo como nômade: um pouco sobre a minha experiência

Viajar pelo mundo enquanto podemos trabalhar parece um sonho, né?


Não posso negar, realmente é muito legal. Mas, ao contrário do que alguns podem pensar, nômades digitais não ficam trabalhando em um lugar cool todos os dias, muito menos turistando - pelo menos esse não é o meu caso hehe.


Como comecei a viajar recentemente, ainda estou me adaptando e aprendendo muito, e decidi compartilhar um pouco sobre a minha experiência por aqui :)


Como é o meu dia a dia?


Como acabei de dizer, eu não trabalho em cafés bonitos todos os dias, e também não fico passeando sempre.


Desde que cheguei no Chile, fui me adaptando ao local e estabelecendo uma rotina para mim, o que eu acho muito importante para conseguir ser produtiva. Agora, acabei de chegar na Argentina e estou fazendo o mesmo.


É claro que tem lugares que eu quero conhecer, e coisas que valem muito mais a pena fazer durante a semana. Nesses casos, eu trabalho um pouco mais alguns dias, ou deixo para fazer parte do meu trabalho a noite.


Mas, no geral, meu dia a dia costuma ser: acordo cedo, saio para correr, faço a maioria das minhas refeições em casa e trabalho. Nada muito mágico, né? Hahaha


O que os meus clientes acharam sobre o nomadismo?


Confesso que fiquei receosa sobre o que os meus clientes iriam achar sobre o nomadismo. Afinal, mesmo sendo mais comum nos dias de hoje, muitas pessoas ainda não entendem muito bem esse conceito.


Mas, uma das razões para eu amar o meu trabalho é justamente a liberdade geográfica. Então, não fazia sentido eu não me permitir viver isso, né?


Para a minha surpresa, a maioria dos meus clientes adorou a ideia. Hoje, quando temos alguma call ou algo do tipo, recebo perguntas como "por onde você está?" e "como está sendo a experiência?".


Um novo cliente até entrou em contato comigo justamente pelos conteúdos que tenho compartilhado sobre essa nova fase. Ufa!


Um mês vivendo em Santiago


Tá, mas e sobre o meu mês em Santiago?


Quando começo a pensar sobre o que compartilhar aqui, não consigo controlar um sorriso estampado no meu rosto.


Acho incrível que, mesmo quando planejamos muito, os movimentos da vida sempre surpreendem a gente.


Eu cheguei em Santiago sem conhecer quase ninguém, achando que meu espanhol era bem ruim e não conhecendo muito bem a cultura local. Me organizei para fazer alguns passeios clássicos, como conhecer as Cordilheiras e ir a uma vinícola.


Quando me dei conta, fiz amizades com pessoas locais, estava conseguindo me comunicar em espanhol tranquilamente e até uma viagem para praia com minhas amigas em um final de semana eu fiz.


Equi, amigos, praia, comida, terremoto, neve... um pouco do que foi o Chile


Esse foi o meu primeiro mês como nômade, tive que me adaptar a essa nova realidade e saber equilibrar trabalho e diversão. Como disse no começo desse texto, o meu dia a dia é bem normal. Mas, eu acho que o "segredo" para conseguir levar essa vida de um jeito gostoso é se permitir viver novas experiências.


E os perrengues?


É claro que os perrengues não ficam de fora dessa jornada.


Logo no aeroporto, chegando no meu primeiro destino, já passei por um. Em vários países da América do Sul, os aplicativos tipo Uber não são legalizados. Tem Uber? Sim, bastante! Mas, tem alguns poréns.


No meu caso, logo que cheguei, tive que andar bastante procurando o meu motorista porque eles evitam passar em locais com polícia - e no aeroporto tem bastante. Depois de uns 15 minutos tentando achar o motorista, deu certo!


Outra questão que foi um terror em Santiago é que a internet da minha casa não era das melhores, e na maioria das minhas reuniões por vídeo ela travava. Conversei com a proprietária do meu Airbnb, porque no anúncio não falava isso, mas isso não foi resolvido não.


Chegando na Argentina também já passei por umas. Primeiro: o caos do chip de celular.

Aqui, vale muito mais a pena comprar um chip em qualquer kiosko e colocar créditos do que comprar um eSIM, já que o peso argentino é bem barato para quem ganha em real.

Mas, para ativar o chip você precisa enviar até uma foto do seu documento, não é só colocar no celular não.


Aqui, também é um caos só andar com cartão, o negócio é ter dinheiro em espécie. Vários lugares aceitam cartões, é claro. Mas, eu não sei o que acontece que, mesmo o cartão sendo internacional, dá erro.


Enfim, vivendo e aprendendo, né?


Confesso que estou muito animada com tudo que estou vivendo, e mais animada ainda de pensar que é só o começo.


Prometo compartilhar mais sobre essa jornada por aqui.

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